Amor 2.0: Há possibilidade de encontrar o amor na internet?

Bem-vindo ao clube dos casais que viram o seu amor nascer na internet, também conhecido como "Amor 2.0"!

O dia de trabalho foi longo e chato… mas assim que acaba, vai a correr para casa. E nem sequer tira o casaco antes de ligar o computador e ver se tem emails novos. E tem, tem um muito especial. Está conectada/o? Bem-vindo ao clube dos casais que viram o seu amor nascer online, também conhecido como o clube Amor 2.0!

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Todos (ou quase todos) sonhamos em encontrar o amor. Mas o stress da vida moderna não ajuda nessa cruzada: é o ritmo acelerado de tudo e todos à nossa volta, o trabalho que exige sempre mais e mais e mais e tudo o resto que parece conspirar contra esse sonho de encontrar o amor. O jogo mudou e as regras também. A possibilidade de conhecer o seu próximo namorado online (em vez de num bar, na faculdade ou no seu grupo de amigos) é cada vez maior. E não é só a nossa aparência que interessa, o nosso nickname também diz muito sobre nós. Não é por acaso que a etimologia de “nickname” aponte para nome de guerra. Da mesma forma que não é por acaso o facto de o número de sites que promovem encontros ter triplicado nos últimos anos.

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As dúvidas e medos relacionados com a internet ainda são muitos. Alguns válidos, é certo mas a maioria são infundados. Muitos usam a internet apenas para pequenos “flirts”, mas pode sempre evitar essas pessoas se esse não for o seu objectivo. Existe também o preconceito que só os falhados é que recorrem à internet para encontrar a sua alma gémea, uma vez que não conseguiram da forma (chamemos-lhe) tradicional. Esta lógica é absurda. Actualmente, todos conhecemos pelo menos um casal que se conheceu online e que é hoje feliz. Muitos são até casados e já têm filhos. Pense na internet apenas como mais uma ferramenta (tão válida como o telefone, por exemplo) de conversar, trocar opiniões e partilhar gostos em comum. O Amor 2.0 não só existe como resulta.

Use a internet, sim! Mas use-a com cautela se o seu objectivo é mesmo encontrar a sua cara-metade, como faria aliás com qualquer outro cenário em que estivesse a conhecer uma pessoa.

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Comece por criar uma conta nos sites certos. Da mesma forma que quando conhece uma pessoa nova começa por avaliá-la pela sua imagem, a sua imagem de perfil nas contas que cria nas redes sociais e nos sites de encontros deve dizer o máximo de si possível. Há quem use fotos falsas? Claro que sim. Mas há estratégias para evitar essas pessoas e é o seu direito fazê-lo. E se quer mesmo encontrar pessoas interessantes, não se deixe ficar pela foto. Procure saber também os seus hobbies e interesses. Veja se tem pontos em comum com essa pessoa. Faça os seus perfis com o máximo de honestidade e espere isso das outras pessoas também. Até prova em contrário, claro.

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Assim que começar a conversar com algumas pessoas, o primeiro passo (e o mais difícil) já está dado. Vai sentir-se estranhamente confiante porque está protegido pelo ecrã. Vai sentir-se menos exposto/a. Depois de algumas conversas, vai saber se quer continuar ou não. Se escolher prosseguir na relação, o passo seguinte será uma chamada em skype, por exemplo. Depois disso quem sabe trocam os números de telefone ou trocam mais fotos. Isto até os dois sentirem que é o momento certo para se conhecerem... Se os dois tiverem sido sinceros desde o princípio, o primeiro encontro cara a cara será um sucesso.

Se durante o primeiro encontro “não-virtual”, se sentir leve e com as clássicas borboletas a “aterrorizar-lhe” o estômago, então é porque está no caminho certo. E se sair do encontro com um sorriso parvo no rosto, melhor ainda.

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Mas pode este seu príncipe encantado transformar-se num sapo? Poder, pode! Mas isso é um risco que corre tanto com uma pessoa que conheceu online como com uma pessoa que conheceu no casamento de uma amiga, num bar ou na faculdade. Não há como fugir a esse risco. Mas sabe o que diz a sabedoria popular, não sabe? Quem não arrisca…

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Mas mesmo que tudo corra pelo pior, na pior das hipóteses terá conhecido mais uma pessoa que não teria conhecido de outra forma. Ganhou experiência de vida. Barbara Fredrickson, professora de psicologia na Universidade de North Carolina, escreve: “O Amor 2.0 não é mais do que uma forma de conexão, caracterizada por uma troca de emoções positivas e afinidades efectivas partilhadas entre duas pessoas”.

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A internet é só mais um meio para se ligar a outra pessoa. O clique esse só acontece se os dois quiserem.

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