Carolina & Márcio: um amor paradoxal que a distância aproxima

Conheça o amor de Carolina e Márcio. Uma paixão e cumplicidade que a distância não conseguiu dissipar!

14/03/2017

Dia 1 de Outubro de 2016 os sinos tocaram e dois corações abriram-se para partilhar os votos de casamento que os uniu para uma eternidade em conjunto. Carolina e Márcio foram os grandes protagonistas deste dia e a sua história de amor é incomparável e ímpar. A cumplicidade que cresceu entre ambos, apesar da distância, aproximou-os. Um autêntico paradoxo da vida. Conheça a história deste casal português partilhada por Sérgio Murillo, através do seu olhar único.

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Sérgio Murillo

Como se conheceram?

Começamos a falar por causa de um jogo online chamado TribalWars. Após 6 meses de troca de mensagens, conhecemo-nos pessoalmente num jantar do mesmo jogo.

Quanto tempo depois surgiu o pedido de casamento/quando decidiram casar? Como foi o pedido?

O pedido de casamento surgiu 6 anos e 10 meses após nos conhecermos/começarmos a namorar. Foi feito numa viagem a ilha da Madeira com uns amigos. Após uma longa caminhada numa das levadas da ilha, resolvemos dar um mergulho numa pequena praia onde os Portugueses atracaram pela primeira vez. Digamos que eu estava fula com o Márcio, pois eu tenho vertigens e ele é um macaco autêntico a subir montanhas. No meio no mar, ele fez-me o pedido, mas eu achei que era mais uma das brincadeiras dele, como já tinha feito antes com aneis de gomas, por isso ignorei e virei as costas, mas ele insistia com a pergunta e uma das nossas amigas (madrinha de casamento) gritava “é verdade! Olha o anel”, sim porque eu nem sequer tinha visto o anel que ele tinha consigo.

Claro que todo o meu mau humor se dissipou e ele teve o SIM.

Sérgio Murillo

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Como descrevem a vossa história de amor?

Improvável será a palavra certa, talvez. Não só devido a forma como nos conhecemos, pois nenhum de nós estava a espera de tal coisa, mas também porque vivíamos bastante distantes um do outro e só nos podiamos encontrar durante o fim de semana (isto se ambos tivéssemos de folga). Apenas passamos a viver e conviver diariamente há 3 anos, quando decidimos mudar drasticamente as nossas vidas e vir viver para Inglaterra.

Por isso, contra todas as possibilidades o amor, a amizade, a cumplicidade, mas sobretudo a confiança cresceu exponencialmente e assim continua até ao dia de hoje.

De que forma correu a organização do casamento?

No que diz respeito a organização, acho que correu bem, foi tudo planeado com bastante tempo de maneira a conseguir ter tudo feito nos timings definidos e com tempo para lidar com imprevistos. Fizemos nós próprios os convites, as marcações das mesas, as lembranças, os missais.

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Qual a escolha mais difícil que tiveram de fazer durante a organização? E a escolha mais fácil? Porquê?

A escolha mais fácil foi a do Fotógrafo: decidimos o fotógrafo 6 meses antes do pedido de casamento acontecer, conhecemos o trabalho do Sérgio num casamento a que fomos e ficamos logo “Apaixonados” pelo trabalho dele (pois em cada foto, ele é capaz de transmitir algo indescritível, tal como sentimentos, algo que nunca antes tínhamos visto). Na altura, até lhe dissemos que ele já estava escolhido como nosso fotógrafo de casamento, mas ele não acreditou... Contudo e 6 meses mais tarde, a primeira coisa que fizemos a seguir ao pedido de casamento, foi contactar o Sérgio para ter a certeza que ele tinha a nossa data livre. Podemos assegurar que esta foi a melhor coisa que fizemos, pois ele consegue criar uma empatia, um clima com os noivos que torna tudo tão fácil e confortável que nem parece que está a ser fotógrafado/a. Sendo ainda uma ajuda fundamental quando a noiva está 2 horas atrasada para a igreja. Recomendamos o Sérgio Murillo como melhor Fotógrafo de casamentos da Europa (nós vivemos em Inglaterra e ele veio cá fazer a sessão de solteiros).

A decisão mais díficil foi o ramo da noiva. Uma vez que escolhemos duas cores pouco usuais (azul marinho e laranja) como AS cores do casamento, não havia grande escolha nos locais onde nos baseamos para ideias e decoração. Por isso, foi mesmo confiar na florista e não é que o resultado foi Magnífico(?)

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Organizaram tudo sozinhos ou tiveram ajuda?

Ao longo de 1 ano e meio de preparação tivemos variadíssimas ajudas, desde termos uma madrinha incrível que nos ajudou com “timings”, como os nossos pais que nos auxiliaram, também, em pormenores fundamentais que não conseguíamos tratar, uma vez que vivemos num país diferente. Como um mais que fotógrafo, um amigo que nos ajudou a escolher a animação, placar ou mesmo a construir o photobooth.

Optaram por algum tema no casamento? Qual?

Não tínhamos um tema específico, tirando o facto de que a marcação das mesas eram nomes de cidades que já tínhamos visitado.

Onde foram buscar a inspiração?

Isto foi com basa na frase “O melhor lugar do mundo é sempre ao lado de quem te faz feliz”.

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Recomendam os fornecedores que contrataram?

Alguns dos nossos fornecedores, já conhecíamos bem o seu trabalho. Outros fomos conhecendo ao longo do planeamento, mas uma coisa todos eles têm em comum: são uns profissionais incríveis, surpreendendo em larga escala pela positiva. Se faríamos o casamento sem eles? Sim faríamos, mas sem dúvida não seria a mesma coisa. Quem limparia as lágrimas da noiva? Quem acalmaria a mãe da noiva? Quem por magia arranjaria um copo de água com açúcar? Quem é que distraía o noivo durante as duas horas de espera? Quem é que colocaria dois pares de pés esquerdos e TODOS os seus convidados a dançar até de madrugada?.... Sem dúvida as melhores equipas de SEMPRE, contrataríamos todos outra vez.

Sérgio Murillo

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Como foi o grande dia?

Um sonho tornado realidade, foi mágico, foi tudo aquilo que esperávamos e muito mais. Foi o melhor dia das nossas vidas.

Se pudessem, mudavam alguma coisa?

Não, foi tudo perfeito. Como diz o Márcio, tudo acontece por uma razão, mesmo o atraso de 2horas da noiva.

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Onde passaram a lua-de-mel? Recomendam? Que memórias criaram juntos?

A lua-de-mel foi nas Maldivas, na ilha Kuredo. Sempre quisemos conhecer este paraíso, plantado à beira-mar. Um lugar magnífico, onde se pode aproveitar ao máximo tudo que uma ilha nos pode oferecer, desde nadar com tartarugas lindas e gigantes, a ver Dóris, passear pela ilha e ter mantas a 10 cm de nós com água pelos tornozelos, olhar para as estrelas e perdermo-nos no infinito. Comer até cair para o lado.

Recomendamos muito a quem gostar de calma, tranquilidade e paraíso...

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