Casar no estrangeiro sem obstáculos!

No estrangeiro ou em Portugal, o importante é que case com a sua cara-metade. Deus sabe como ele a ama... E você ama Paris! Case por lá mesmo...

Se o seu sonho de casamento é ter um dia completamente diferente do habitual, até no cenário e idioma, não hesite em organizar um casamento bem longe daqui.

E se o seu receio é que ninguém vá, esqueça lá isso. Hão de ir os bons, mesmo que sejam poucos. Afinal, um casamento intimista também pode ser bastante agradável! Primeiro que tudo, há que ser destemida e ousada, depois saber convencer o seu noivo (com sorte ele até foi convidado para trabalhar em Paris). E por fim, meter mãos à obra, sem olhar para trás. Tenha é em atenção os pontos abaixo.

1. Ponderação

Já percebemos que age por impulso e que é bastante atrevida nas suas tomadas de decisão. Mas, a partir do momento que decidir mesmo casar fora de Portugal, tem de assumir isso e agir com ponderação. É importante que tire algum tempo para tratar de pormenores importantes do seu casamento. Uma boa ideia será começar por fazer uma lista daquilo que será mesmo essencial. Peça ajuda ao Manel... E tire-lhe aquele ar de assustado da cara. Talvez com um abraço, daqueles que protege e transmite segurança.

2. Burocracia

Esta parte é bastante aborrecida, mas é mesmo essencial. Vivemos num mundo de burocratas, por isso nada se resolve sem documentação e muitas assinaturas. Neste caso específico, como tem de viajar, ainda precisa de mais documentos. O melhor é verificar se o país para onde pretende ir exige algum tipo de documentação específica: passaporte, visto ou vacinas, por exemplo. Se for aqui para a Europa, o cartão do cidadão é suficiente.

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Foto It's all about... via CRACHÁ - Wedding Agency

3. Tudo com muita antecedência

Tudo, em especial isto da burocracia, deve ser organizado com muito mais antecedência do que se fosse cá. Lembre-se que, possivelmente, vai contratar serviços e fornecedores estrangeiros. E em maior número do que se fosse cá, porque longe terá mesmo de adjudicar tudo, a não ser que conheça alguém no país em que quer casar. Ou seja, se casasse cá, contrataria de forma rápida e prática os serviços de catering da sua amiga Luísa. No estrangeiro ainda tem de procurar. Cá, seria o seu amigo Alfredo a fazer as fotos do casamento, já que ele é perito em tirar as melhores expressões das pessoas. Como ele não pode sair de Portugal, tem mesmo de contratar outro profissional. Em Portugal, seria a Joana a fazer-lhe a maquilhagem. Lá, terá de ser outra pessoa... E por aí fora.

4. Wedding planner

O quê, já quer desistir? Nada disso. Contrate logo à cabeça um wedding planner. Até pode ser português. Ele vai indicar-lhe os melhores prestadores de serviços estrangeiros ou portugueses (que se adaptem às suas necessidades), que a podem ajudar em todas as questões, seja na decoração, quinta e animação, por exemplo. Só aí "mata uma série de coelhos, com uma cajadada só".

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Foto: João Almeida

5. Mecanismos tecnológicos de apoio

O telefone e, sobretudo, a internet vão ser os seus maiores aliados ao longo deste processo. Em especial, se ainda estiver em Portugal, será mais fácil para si, recorrer à net ou ao telemóvel, para contratar alguns serviços estrangeiros. É o caso do catering, da marcação da igreja ou de outro espaço para a cerimónia... E até para encomendar a roupa.

6. Situações iguais à sua

Se vai casar no estrangeiro... Ou com um estrangeiro, procure blogues ou fóruns de portugueses que já passaram pela mesma situação. Mas atenção, procure casos iguais ao seu, porque não é a mesma coisa casar com um marroquino ou um espanhol. A partir daqui, já vai começar a perceber quais as maiores dificuldades que pode encontrar na organização da sua boda, seja pela cultura que encontrar, pelas pessoas (+ ou - afáveis), pelo nível de vida (economia) ou pela já mencionada burocracia.

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Foto Arte Magna com Gabi Alves

7. O poder das imagens

Se tiver dificuldade em explicar ao seu fornecedor (estrangeiro) o que pretende, sempre que possível, recorra a imagens. Imagine que quer um bolo enfeitado com detalhes gelados. Tire uma foto de algum que vir por cá ou faça o recorte de uma revista e envie para o cake designer de lá. O mesmo poderíamos dizer em relação ao penteado ou maquilhagem que deseja. O importante é que o seu prestador de serviços entenda claramente o que deseja. Lembre-se que "uma imagem vale por mil palavras".

8. Assinar contrato 

Quando os fornecedores já estiverem escolhidos, é muito mais seguro que assine um contrato com tudo acertado, para não haver mal entendidos entre as partes. O melhor seria assiná-lo pessoalmente, mesmo que isso implicasse uma viagem extra ao país onde vai decorrer a cerimónia. Mas, se não tiver tempo para isso, ao menos tenha assinatura digital, para facilitar o processo.

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Foto Gabi Alves via IG @gabialvesphotography

9. Leis locais

Os casamentos realizados no estrangeiro, para serem legalizados pela autoridade consular, deverão obedecer à lei do país da celebração. Como tal, tente saber antecipadamente como é o processo para a celebração do casamento no país escolhido.

10. Idioma

Como já foi indiretamente referido no ponto que dá primazia às imagens e no que refere a importância dos mecanismos tecnológicos, a questão da comunicação é muito importante. É por isso que, quando esta não é clara, atrasa todo o processo de organização de uma boda. O facto de o idioma ser diferente pode, de facto, complicar as coisas. Por isso, é que falámos em recorrer a imagens ou em contratar tudo pela net. Mas também pode pedir ajuda um amigo que fale a língua de lá. Se for inglês ou espanhol, você ainda consegue resolver a coisa, mas e se decidir casar na Tailândia?

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Casamento em Phuket, Tailândia | Foto via IG @art.wedding.phuket

Agora que já casou no estrangeiro, por que não aproveitar para fazer por lá uma sessão de fotos pós-boda? Depois, salte para outro país em lua-de-mel. Que tal nas Seicheles?

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