Os maiores receios das mães de primeira viagem

Afaste os pensamentos negativos, abrace este desafio e supere-o com distinção.

Pôr um filho no mundo é uma grande responsabilidade. Por isso, para além da alegria de saber que vai gerar uma vida e de ter o privilégio de educar uma criança, é natural que sinta inseguranças. Em especial, se for a primeira vez. O desconhecido assusta qualquer um! Mas uma coisa é certa, assim que tiver o seu filho nos braços, vai crescer-lhe uma força enorme para enfrentar qualquer receio ou dificuldade.

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Jaime Neto Photogaphy
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Não se culpe pelas suas inseguranças. Estranho seria se não as tivesse. Vamos enumerar os medos mais frequentes das grávidas. Reconhece-se em algum?

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Foto: Momento Cativo
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1 – E se não for boa mãe?

Ainda não existe um guia da boa mãe. Nem vai haver. Cada mulher tem a sua forma de lidar com o filho, que surgirá de forma natural. O que para uma mãe é o correcto, não quer dizer que seja para outra. Apesar de os livros destinados aos pais estarem cheios de regras de educação, não quer dizer que as tenha de as seguir ipsis verbis. Nem é esse o objectivo dessas publicações. Os seus autores apenas lhe querem dar umas luzes e recomendações básicas. Depois você deve adaptá-las da forma que achar melhor, tendo em conta a sua personalidade e a do seu filho. O importante é que não se esqueça que o amor e o carinho estão na base para que corra tudo pelo melhor.

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Foto: Papper moons with Diana Nobre
Foto: Papper moons with Diana Nobre

2 – Medo do desconhecido

O seu primeiro filho será a sua experiência piloto. Está tudo em aberto. Não faz ideia do que a espera, já que tudo é novidade. É normal os pais terem receio do desconhecido, mas tente encará-lo como um desafio que vai saber muito bem superar. Muitas mães ficam apavoradas que o filho tenha algum problema grave só porque está a chorar. O seu bebé não vai conseguir explicar-lhe o que tem. Mas com o tempo você vai percebendo o que ele precisa. Este é um processo natural, que muito deve ao instinto da mãe.

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Jaime Neto Photogaphy
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3 – Medo de não se adaptar e passar por uma depressão pós parto

De facto, há muitas mulheres que passam por uma depressão pós parto, tendo mesmo que ser seguidas por um profissional. Evite pensar nessa possibilidade. Os pensamentos negativos não a vão ajudar em nada. É importante que tenha consciência que a maternidade é dividida em ciclos e é natural que venha a apreciar mais umas fases do que outras. O que é certo é que estas nunca se repetem. Talvez o início seja mais complicado, precisamente por ser tudo tão novo. Pense apenas que os estádios mais difíceis não vão durar para sempre. O mais engraçado é que você um dia terá saudades desses momentos.

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Foto: D.R. Foto: D.R.

4- Medo de perder o bebé

Um dos medos iniciais na gravidez é a probabilidade de perder a criança, em especial nas primeiras 12 semanas de gestação. É por isso que muitos pais optam por não dar a grande novidade durante esse período de tempo. Escolha um obstetra que responda a todas as suas dúvidas, mesmo fora das consultas. É muito importante ter confiança no profissional que a está a seguir.

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Jaime Neto Photogaphy
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5- Receio que o bebé nasça antes do tempo

Graças à evolução na medicina, hoje já se ouve de casos de bebés que nascem na 24ª semana. Um autentico milagre! Mas é possível. O ideal é nascer entre a 38ª à 40ª semana, mas se nascer na 36ª não há problema nenhum, defende a maioria dos médicos.

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Foto: Momento Cativo
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6 – Pavor do parto

Qual é a mulher que não se apavora só de imaginar as dores de parto. Dizem que não há dor física igual. Não é à toa que grande parte das mulheres prefere recorrer à epidural. Seja como for, nem sempre o bebé nasce de forma natural. Por vezes, tem de se recorrer a fórceps ou a ventosas para ajudar o bebé a sair. Mas isso não quer dizer que seja doloroso, desde que a mãe esteja sob o efeito da anestesia. Neste caso, o melhor é manter-se calma e confiar na equipa médica que a está a ajudar. A cesariana também é uma opção, que pode ser tomada antes ou depois do parto. A mãe deve estar preparada para uma mudança de planos, caso seja necessário. Foque o seu pensamento no seu filho e no prazer que será vê-lo e agarrá-lo.

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Foto: D.R. Foto: D.R.

7 – Medo que o bebé seja trocado na maternidade

Se tem esse receio, prepare o parto mentalmente (sabendo de antemão que pode tudo mudar à última hora). Diga ao seu companheiro que não tire os olhos do bebé, assim que ele nascer. Nem que seja só para se sentir melhor, porque nos dias de hoje é muito raro haver trocas. Os bebés são lavados na mesma sala do parto e põem-lhe logo uma pulseirinha com o nome. Antes disso, mal ele nasce, até lhe o entregam para o sentir e ver. Se se lembrar, decore logo uma característica do corpo dele. Aconselha-se também a visitar a maternidade antes do parto e perceber como se processa tudo, inclusive e em especial os procedimentos de segurança.

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Jaime Neto Photogaphy
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8- Medo que o bebé se engasgue no berço

Há muitas mulheres que optam por ficar com os filhos até mais tarde nos seus quartos, para estarem sempre atentas, não vão eles engasgar-se, sem que elas percebam. Se bem que isso de dormir com os filhos no mesmo quarto traz muita polémica, já que pode prejudicar a autonomia da criança. O melhor é adquirir daqueles gravadores que transmitem os sons dentro do quarto do bebé. Alguns até têm vídeo. Antes de o deitar, ponha-o a arrotar e compre colchões ou travesseiros anti-refluxo, que protegem a criança de aspirar o vómito.

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Jaime Neto Photogaphy
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9 – Medo de deixar de ser atraente

Uma gravidez provoca alterações inevitáveis no corpo, nem que sejam temporárias. Estas mudanças mexem com a auto-estima da mulher, por isso o melhor é tomar alguns cuidados para evitar o ganho excessivo de peso e o surgimento de estrias. Siga os conselhos de nutrição do seu médico e use um bom hidratante, bem grosso, para evitar que a pele dê de si. Se tiver os cuidados correctos, vai ver que ficará uma grávida linda e que, quando o seu bebé nascer, rapidamente volta à forma original.

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Foto: Momento Cativo
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Como pode perceber, os seus receios são naturais. Não é a única a senti-los. O importante é que tente relativizá-los, confie em si e no seu instinto maternal e abrace esta nova fase da sua vida. Sem dúvida, a mais desafiante, mas também a mais compensadora.

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