Pandora & Paulo: "Voltaríamos a fazer exactamente as mesmas escolhas. Foi um casamento único!"

Hoje fomos conhecer a história de amor de Pandora e Paulo, duas pessoas muito diferentes mas que, curiosamente, se complementam na perfeição.

Hoje fomos conhecer a história de amor de Pandora e Paulo, duas pessoas muito diferentes mas que, curiosamente, se complementam na perfeição. Ela é do signo Sagitário, extrovertida e - como ela própria se descreve - "com a mania que sou independente, teimosa e mandona (sem perceber, confesso)". Gosta de sair, de aventuras, viajar, viver novos desafios. "Curiosamente, dentro do grupo de amigas, fui sempre a única que disse que não queria casar porque 'os divórcios eram muito caros', mas acabei por ser a primeira", contou-nos, acrescentando que é a"aquela pessoa que, resumidamente, não pára 2 segundos quieta".

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Já o noivo, Paulo, é o oposto. Do signo Virgem, tímido, sempre receoso com o que é novo, nunca tinha comido sushi, andado de avião ou "feito uma aventura" antes de conhecer Pandora. Sossego é o paraíso. E o sonho era mesmo encontrar "a tal", casar, ter filhos, uma casa, etc.

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"Com 13 anos de diferença, a verdade é que ele encontrou em mim a agitação e a 'loucura na vida', que inesperadamente lhe trouxe felicidade!", partilhou Pandora, contrapondo que ela encontrou "a calma, a estabilidade e o meu 'porto seguro' que nem sabía que procurava". "O Paulo descobriu que tinha uma faceta aventureira", continuou, "eu descobri que queria constituir família com ele".

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Como Pandora e Paulo se conheceram

"O Paulo trabalhava há 6 anos com o meu pai e só nos conhecíamos de vista", contou-os Pandora. "Quando o meu pai abre uma nova empresa, leva o Paulo com ele e eu fui ajudar durante uns tempos. Gosto de, na brincadeira, dizer que de certa forma foi o meu pai que nos apresentou, até porque várias vezes foi ele que pediu ao Paulo para me levar a casa depois do trabalho. Só 5 meses depois é que aconteceu "o beijo", não antes por relutância minha. Até porque antes ainda estava numa relação que tinha "de resolver". Deixámos passar um mês, para ver como corria, e só depois contámos às pessoas. Ninguém estava à espera e o meu pai teve de se sentar quando soube, o que teve muita piada! Mas rapidamente todos adoraram ver-nos como casal, e actualmente só pedem bebés!"

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"Ao fim de dois anos de namoro, decidimos morar juntos, aos cinco ficámos noivos, e finalmente aos seis casámos", contou-nos Pandora. "No primeiro ano de namoro, todos os meses (no dia 15) ele ofereceu-me rosas vermelhas, até fazer um ano. E ainda hoje comemoramos o dia 15, todos os meses, sem falta, para comemorar o dia do mês em que começou este novo capítulo das nossas vidas - a nossa vida a dois".

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A data e o local de casamento

Em relação ao casamento, Pandora contou-nos que a ideia inicial era fazer o casamento no terreno de família, da parte do Paulo, em Sintra, local onde actualmente vivem. O terreno fica num vale, com vista desafogada para a serra, para o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros, e assim teriam a oportunidade de casar no terreno que seria deles um dia, onde mais tarde poderiam renovar os votos, por exemplo. "Começámos a fazer medidas ao espaço, a pedir orçamentos para chão, tenda, catering (porque se trata de um terreno grande agrícola e teríamos de arranjar uma parte)", explicou-nos. "E, para complicar, queríamos que a nossa cadela, a Noz Moscada, fosse a menina das alianças. Fazer em terreno próprio, facilitava este tipo de coisas. Mas depois de feitas as contas, saía mais caro do que alugar um espaço com tudo, para além de todo o trabalho inerente e das enormes possibilidades de haver coisas que corressem mal. Com orçamento MUITO limitado, desistimos e começámos a procurar quintas".

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"Restaurantes à partida estava fora de questão", continuou Pandora. "Queríamos espaços verdes, recantos exteriores agradáveis para conviver... Visitámos vários locais, todas na área de Sintra, e começámos a perceber que tínhamos um problema. Primeiro, seria aceitar uma cadela no espaço, e segundo, a maioria dos espaços exigia um mínimo de 100 pessoas e nós queríamos um casamento com apenas 50 a 70. E poucas pessoas é sinónimo de preço mais elevado por convidado. Até que, felizmente, descobrimos a Vila Libânia. Uma quinta centenária, mesmo em frente ao Palácio de Queluz, muito mística, com uma gruta onde podíamos fazer a cerimónia (quem é que se casa numa gruta?). E... Melhor ainda, a Noz podia ir!

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"O preço foi o mais barato que arranjámos, adorámos o ambiente e o espaço... Era perfeito! E assim foi. Contratámos o maravilhoso Dinis Delgado Eventos, que era quem estava responsável pela organização de eventos na quinta, e começámos os preparativos com um ano de antecedência, sem pressas, de forma a aproveitar todos os momentos, para finalmente casar a 10 de Setembro de 2016, uma semana depois do Paulo completar os 40 anos".

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O pedido de casamento

"Tanto o Paulo como eu sempre tivemos cães", contou Pandora. "Na altura que nos juntámos só ele é que tinha uma cadela já velhinha, quase cega, que me aceitou logo como dona e veio viver connosco quando nos juntámos. Infelizmente, a Pipocas faleceu cerca de um ano depois, o que nos entristeceu bastante. Nessa altura percebemos que teríamos de arranjar outra cadela, a NOSSA primeira enquanto casal. E foi assim que fomos buscar a Noz, que lê-se da mesma maneira que NÓS, e que como é castanhinha, ficou Noz Moscada, uma cadela espectacular que não só nos encanta como a toda a família e amigos. Então, no dia em que fizemos 5 anos de namoro, dia 15 de março de 2015, saímos de casa de manhã para ir ao Cabo da Roca, local onde tinha sido dado o nosso primeiro beijo. O telemóvel do Paulo toca, ele vê e diz: "olha, é a Noz" e mostra-me o visor do telemóvel que tem uma foto só da cabeça da nossa cadela com um boné e um ar muito patusco. Fico toda baralhada, e ele continua a falar ao telemóvel: "sim, Noz, estamos aqui à frente. Vens cá ter, é? Mas estás a ver-nos? Está bem, espera aí que vou ter contigo". E depois vira-se para mim e pede-me só para aguardar um pouco (e eu, muda, com os neurónios em curto circuito)... Até que chega a Noz, que vem logo a correr para mim com o seu fabuloso boné na cabeça e uma caixa ao pescoço. O Paulo tira-lhe a caixa (eu nessa altura já estava de boca aberta de certeza), abre e claro... Ajoelha-se! Eu, que sou a suposta destemida, fiquei toda envergonhada e atrapalhada e só lhe dizia para se levantar (era Domingo, o Cabo da Roca estava atulhado de gente! O dia 15 não podia ter calhado noutro dia?!) O Paulo declarou-se como o faz praticamente todos os dias, fez o pedido, e eu claro que aceitei (nem que fosse só para ele se levantar não é?) e fomos depois ter com a minha mãe, avó e madrinha que estavam à nossa espera numa pastelaria em Cascais, e que já sabiam de tudo.

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"Mas como é que a Noz, deixada em casa 30 minutos antes, aparece no Cabo da Roca, equipada e pronta para levar o anel?", interrogou-se Pandora. "Bem, foi a minha mãe e avó que nos fizeram uma espera à porta de casa, escondidas atrás de uma caravana para, assim que saíssemos, 'assaltarem-nos a casa', pegarem na aliança, na Noz, boné, e virem atrás de nós. O engraçado foi que, como se trata de uma aldeia relativamente pequena, em que os vizinhos todos se conhecem, duas mulheres escondidas, e depois a correrem para nossa casa para buscar a cadela (que todos sabem que é nossa) e fugirem, criou algum burburinho e olhares desconfiados. Horas depois já todos sabiam que a minha mãe e avó tinham lá estado, incluindo pais e avós do Paulo.

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A escolha mais fácil e mais difícil

"A escolha mais fácil de todas foi, sem dúvida alguma, escolher o noivo", contou-nos bem disposta Pandora. Depois, mais a sério, revelou-nos que a escolha mais difícil foi escolher o espaço, "porque foi a escolha que nos exigiu mais tempo, mais reflexão, mais dúvidas, mas que acabou por se revelar a escolha acertada".

"A escolha mais fácil foi a contratação do Ricardo Rapaz", revelou, "porque eu mal vi o trabalho dele não tive dúvidas que o queria ter a fazer a animação no nosso casamento. Foi o meu pequeno/grande capricho neste dia. Adorei o conceito e tinha a certeza que a nossa família e amigos iam adorar. E depois de conhecer pessoalmente o Ricardo e perceber que era um excelente profissional, super humilde, e uma excelente pessoa, ainda menos dúvidas tive. O Paulo até já gozava comigo a dizer que já tinha ciúmes porque eu até já sonhava com o Ricardo. O Paulo tinha algumas reservas por causa do valor a pagar (andávamos a poupar tanto no casamento, não era uma coisa essencial e arrasava um pouco as nossas finanças), mas lá o consegui convencer e hoje ele dá-me razão. O casamento não tinha sido o mesmo sem o Ricardo! Tornou tudo ainda mais inesquecível e trouxe umas valentes gargalhadas ao dia!"

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Pandora & Paulo Pandora & Paulo
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Como foi a escolha para a make up?

"Tive várias dúvidas em relação ao cabelo e maquilhagem", confessou-nos Pandora. "Não sei porquê, mas foi uma coisa que inicialmente dei pouca importância. Estava preocupada era com o resto e fui deixando isso para a última da hora. Numa primeira fase pensei em pedir à minha avó, que já foi esteticista e maquilhou noivas. Mas por estar parada há muitos anos, tem produtos já antigos, está destreinada, não sabe o que se usa agora, as novas técnicas... Ainda tentámos fazer uma prova, mas não fiquei muito satisfeita com o trabalho final. Estava "ok" e não "deslumbrante".

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 Pigmento Make Up
Pandora & Paulo | Pigmento Make Up
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"Então pensei em arranjar-me no cabeleireiro que frequento, mas para isso teria de deslocar-me lá", continuou. "E quando decidi ficar a dormir de véspera na quinta, percebi que não ia resultar. Confesso que houve alturas em que já pensava maquilhar-me sozinha, cabelo solto aos caracóis e já estava! Sou louca, eu sei, mas sempre fui fã do "faça você mesmo". Mas nunca ninguém me tinha maquilhado e aí eu pensei, 'Pandora, se há um dia na tua vida que vais pagar para te maquilharem, é este! E tem de ser o melhor que existir!' Então comecei a procurar, com a ajuda das damas de honor, e descobri que muitas das profissionais já não tinham disponibilidade para o meu dia. Aí comecei a ficar em pânico... Tinha tratado de todos os pormenores do casamento com antecedência, excepto este. Até que encontrei a Pigmento Make Up!

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 Pigmento Make Up
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Pandora & Paulo | Pigmento Make Up https://www.zankyou.pt/f/pigmento-make-up-419713/card/visit-web
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Pigmento Make Up
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"O meu primeiro contacto foi com a Rute, que se mostrou logo prestável e explicou logo como é que as coisas funcionavam (tal era a minha ignorância nestas coisas, que fiquei espantadíssima como é que com a cerimónia às 12h tinha de começar a arranjar-me às 8h)", partilhou Pandora. "Vi o portefólio e o percurso profissional da Rute e confesso que o que mais me chamou a atenção foi o facto dela fazer regularmente trabalhos para revistas e televisão, e não exclusivamente noivas. Isto porque eu só tinha uma certeza em relação à maquilhagem, não queria o "look natural" de noiva, mas sim uma coisa mais arrojada e percebi que a Rute fazia esse tipo de trabalho. E quem trabalha em televisão sabe perfeitamente o que fica melhor nas fotografias, por exemplo. A Rute destacava-se assim das outras propostas que tive".

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Pandora & Paulo | Pigmento Make Up
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Como foi o processo, desde a escolha até ao grande dia?

"A Rute mostrou-se logo 100% disponível para ajudar no que fosse preciso. Desde o primeiro contacto! Não só para dar conselhos para o penteado e maquilhagem mas também sobre o look no seu todo, vestido, sapatos, bouquet, jóias, etc. Enviei logo tudo o que tinha para a Rute e a partir daí trocámos algumas ideias. Felizmente, porque acho que se não tivesse a Rute tinha feito algumas GRANDES asneiras. Optei por fazer a prova na semana antes ao casamento, exactamente porque estava confiante no trabalho da Rute e assim não havia mais "trocas de ideias" (estava muito indecisa em relação ao cabelo e precisava mesmo de ajuda!) Felizmente a Rute andou a "estudar" o que ficaria melhor no meu rosto, respeitando as minhas preferências e a minha personalidade. Basicamente deixei que a Rute trabalhasse e foi o melhor que fiz. A prova correu maravilhosamente bem, diverti-me imenso e fiz pela primeira vez maquilhagem airbrush o que foi muito interessante. Na manhã do casamento, estava descontraída, animada e feliz. A preparação com a Rute fez "parte da festa" e foi uma animação. Entre risos e brincadeiras, transformei-me numa princesa e estava pronta para desfrutar o resto do dia".

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Pandora & Paulo | Pigmento Make Up
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Pandora & Paulo | Pigmento Make Up
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Qual a sua opinião sobre o resultado?

"Sem saber, e isso é o mais interessante, foi mesmo aquilo que eu queria", disse-nos Pandora. "A Rute carregou mais na maquilhagem dos olhos, delineou-me o rosto e fez-me um penteado apanhado com flores brancas gipsófilas. Tanto a maquilhagem como o penteado duraram mais de 12h, que era uma coisa que temia. Perfeito! Não mudava nada".

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Pandora & Paulo | Pigmento Make Up
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Qual a sua opinião sobre o profissional contratado? Recomenda?

A Rute é uma pessoa espectacular que eu adorei conhecer! Não podia ter ficado mais satisfeita com o serviço. Desde o primeiro contacto, em que esclareceu logo todas as minhas dúvidas. Trocámos ideias, fotos, recebi conselhos meses antes do casamento. Não tive de me preocupar com nada, só desfrutar de todos os momentos. Até tive direito a ser maquilhada com umas bases novas de Nova Iorque!

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Pandora continuou: "A Rute é daquelas pessoas muito profissionais, que não falham e que quando se compromete com algo faz tudo para cumprir! E, acrescentando ainda mais louvor ao seu magnífico trabalho, consegue fazer ainda mais do que lhe compete. Como brincámos no dia do casamento, hair stylist e makeup stylist é nas horas vagas! A Rute ajudou em tudo! Até ali numa atrapalhação da minha mãe, lá estava a Rute para ajudar no que fosse preciso, até vestir-me! Profissionais assim são de estimar e num dia importante como este, é fundamental ter pessoas assim ao nosso lado! Rute, obrigada pelo magnífico trabalho! Superou todas as expectativas! Fiquei uma princesa e todos elogiaram! Sempre que precisar, agora já sei! Não a troco por nada! Recomendo, até de olhos fechados!"

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Pandora & Paulo| Pigmento Make Up
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Como foi o grande dia?

"Acredito que a maioria das noivas deve dizer que o dia do seu casamento foi perfeito", disse-nos Pandora, acrescentando: "Para mim foi, até porque para mim o perfeito está na imperfeição. A nossa principal preocupação era que todos se divertissem. Não queríamos um casamento em que as pessoas 'apanhassem uma seca"' e, felizmente, olho para as fotos e os vídeos e as pessoas estão sempre a rir, a dançar... É espectacular!"

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Pandora também nos confessou que pensava que iria ter mais imprevistos nesse dia. Atrasos de fornecedores, comida menos boa, pessoas aborrecidas, etc. Mas na verdade correu tudo às mil maravilhas. Só estava nervosa na véspera. "Fomos nós que decorámos a quinta e o orientar e fazer as coisas é que me stressou", relembrou. "Mas assim que arrumámos tudo, já estava pronta para a festa!"

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Pandora & Paulo Pandora & Paulo
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Qual foi o tema do casamento?

O tema do nosso casamento foram os 4 elementos (fogo, ar, terra, água) e por isso a cerimónia na gruta, após o habitual do registo civil, foi completamente personalizada. Tive 5 damas de honor: duas a representar o fogo, duas a representar a água e uma a representar a terra. E eu era o ar. E elas entraram na gruta, com uma música que editei de propósito, cada uma a levar o elemento que representava. Ou seja, o fogo levou velas, a água jarras de água e a terra duas rosas vermelhas.

Para além da inspiração central nos 4 elementos, o elemento central da decoração era o tsuru, uma ave sagrada do Japão, símbolo de saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e fortuna, que também simboliza o amor conjugal e a fidelidade, já que esta ave é monogâmica e quando um casal de tsurus se une só a morte os separa. Segundo a lenda, se uma pessoa fizer 1000 tsurus, usando a técnica do origami – arte secular de dobrar o papel - um desejo realiza-se. Por isso, Pandora revelou que esteve mais de um ano a fazer tsurus (de vários tamanhos, várias cores) e construiu cortinas e outros elementos de decoração. "Ou seja, mais de 1000 tsurus estiveram espalhados pela quinta (até na casa de banho havia tsurus). Ficou muito bonito e as pessoas adoraram a ideia", rematou.

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Pandora continuou, entusiasmada: "Na recepção, tínhamos uma surpresa para os convidados. Ter o empregado falso Óscar Ventura foi uma decisão espectacular, pois as pessoas começaram logo a rir mal a festa começou. Nós interpretámos bem o nosso papel, de noivos preocupados com a 'barraca' que o empregado, supostamente sobrinho do chefe, estava a fazer. Algumas pessoas desconfiaram, mas mesmo assim havia sempre aquela dúvida. E na entrada para a tenda onde seria servido o almoço, ele cai mesmo à nossa frente 'estragando a nossa entrada'. O que lá está, foi perfeito!"

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Sobre o dia, Pandora revelou ainda que a "comida estava deliciosa, as pessoas adoraram a decoração toda feita por nós, os menus, centros de mesa, etc." para além da música ao vivo e entre os pratos o espectáculo de magia cómico com o Óscar (e foi aí que as pessoas descobriram que na verdade o empregado era um performer contratado e que o Óscar chama-se na verdade Ricardo). Depois do almoço, tivemos dança (com e sem coreografias), jogos, largada de balões com leds (em que cada pessoa atou um tsuru no fio e pediu um desejo), corte do bolo (que estava espectacular com uma cascata de tsurus feitos com papel vindo mesmo do Japão), fogo de artifício preso, corte da garrafa de champanhe com uma faca. E para substituir o típico "atirar de bouquet" optámos por prender várias fitas e eu, com os olhos vendados, ir cortando fitas até ficar só uma - a vencedora do bouquet! Foi um jogo divertidíssimo!"

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"Ainda construímos aquilo a que chamámos "Cápsula do Tempo" em que as pessoas deixaram uma mensagem e previsões para o futuro numa casa de madeira, que só abriremos daqui a 5 anos", contou-nos, confessando que no meio de tantas coisas diferentes, acabaram até por nos esquecer de fazer as coisas ditas "normais", como leiloar a liga.

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Depois de casados, Pandora contou que fizeram um ritual que a sua mãe criou, em que basicamente os 4 elementos foram chamados para selar o seu amor. "Foi espectacular! Muito original!", partilhou. "A minha mãe criou mesmo um livro com os textos que escreveu (e leu na cerimónia) e que também é álbum e poderei colocar fotos da cerimónia. Uma das damas fez-me ainda a surpresa de cantar uma música com a sua voz magnífica! (Pronto, foi aí nessa altura que a maquilhagem da Rute foi colocada à prova, confesso)".

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Quais os fornecedores do seu casamento?

"Como optei por fazer muitas das coisas, acabei por contratar poucos fornecedores", confessou Pandora. "O Dinis Delgado Eventos, que foi quem organizou a festa na quinta, fez-me um valor por pessoa que já incluía a animação musical, os insufláveis para os miúdos, fogo de artificio, o bolo, etc. Por isso, daí já tinha quase tudo.

Para além deles, contratei o Ricardo Rapaz que foi o meu "capricho" (animação: empregado falso + magic clown + largada de balões); o meu vestido e o fato e os sapatos do noivo foi da Nelita Noivas; a minha maquilhagem e cabelos foi da Pigmento Make Up; as alianças da ourivesaria Nogueira e Sousa no Marquês de Pombal; as fotografias foram o meu pai e uma amiga fotógrafa profissional, Diana Laires Fotografia, que ofereceu a sessão de noivado, o dia do casamento e a sessão "Love the Dress".

De resto, não tive mais fornecedores. Fizemos nós tudo. Os convites, as prendas dos convidados, os menus, o quadro com a disposição das mesas, o bouquet, os meus ténis, a decoração, a viagem para a lua de mel, etc. Foi um casamento de sonho, foi "a nossa cara", com um orçamento bastante limitado e que por isso só gastámos naquilo que considerámos mais importante e que não conseguiríamos fazer sozinhos. Apesar das nossas escolhas terem sido muito influenciadas pela parte económica, acredito que se voltássemos atrás para casar, mas desta vez com mais dinheiro, voltaríamos a fazer exactamente as mesmas escolhas. Foi único!"

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