A história de Rita e Ricardo é daquelas que se sente antes de se compreender, feita de gestos naturais, emoções tranquilas e escolhas alinhadas com o coração. Não procuram extravagâncias, procuram significado. A forma como celebraram o amor reflete isso: momentos vividos com intenção, leveza e autenticidade. Cada capítulo desta jornada foi guiado pela verdade que partilham e pela vontade de criar memórias que sejam realmente suas. Nesta entrevista, revelam o que sentiram, o que os marcou e o que levarão para a vida.
Como começou a vossa história de amor?
Conhecemo-nos aos 19 anos, na faculdade, e olhamos para esse período com uma nostalgia enorme. Entre aulas, trabalhos de grupo e almoços reaquecidos no microondas do refeitório, fomos construindo uma amizade leve e muito natural. Durante dois anos, a nossa ligação foi crescendo sem qualquer esforço, era daquelas amizades em que a conversa flui, o riso aparece facilmente e a companhia nunca cansa. Partilhávamos gostos em comum, confidências, dúvidas e até “terapia emocional conjunta”, como costumamos brincar. A certa altura, percebemos que o que sentíamos era maior do que imaginávamos, mas deixámos tudo acontecer ao seu ritmo. Crescemos juntos, amadurecemos juntos e, hoje, dez anos depois, sentimos que a nossa história começou exatamente como tinha de começar: com tempo, verdade e muita cumplicidade.
E como surgiu o convite para fazerem uma produção fotográfica juntos?
O convite chegou através da oh.weddings e fez todo o sentido porque estávamos a viver o nosso próprio percurso rumo ao casamento. A Rita já tinha alguma experiência na área e convenceu o Ricardo que acabou por se surpreender muito pela positiva. Desde o início sentimos que a sessão não era apenas uma produção: era um reflexo do que já estávamos a viver por dentro. Trouxemos verdade para cada fotografia, cada olhar, cada gesto, e isso nota-se. “Não estávamos a representar, estávamos mesmo a sentir.” A equipa criativa soube captar a nossa essência e deixou-nos totalmente à vontade, respeitando sempre quem somos e o que imaginávamos. No fim, sentimos que aquele trabalho foi uma homenagem à nossa história, captada de forma sensível, bonita e profundamente autêntica.
Esse momento funcionou como uma preparação emocional?
Sim, completamente. Queríamos um casamento muito intimista, e aquela sessão ajudou-nos a parar, respirar e olhar um para o outro com calma, no meio da correria diária. Foi um lembrete silencioso do caminho que construímos juntos e da sorte que sentimos todos os dias por termos chegado aqui. “Foi como um pause emocional”, daqueles que nos permite sentir tudo sem pressa. Estávamos a viver tantas coisas ao mesmo tempo que, naquele dia, conseguimos simplesmente ser nós, sem listas, sem organização, apenas presença. Saímos dali com a sensação de que o nosso amor tinha sido fotografado no seu estado mais puro. Mais do que imagens bonitas, ficaram memórias muito fortes.
Como viveram o vosso casamento civil?
O casamento civil foi preparado com tempo, carinho e muita intenção, mas sempre com a ideia de manter tudo íntimo e simples. “Para nós, o essencial era o simbolismo, o compromisso e a intenção.” A cerimónia foi tranquila, leve, sem produções, exatamente como imaginávamos. E houve um detalhe muito emocional: usámos as alianças oferecidas pelos nossos avós, algo que carregou o momento de significado e de raízes. Sentimos que levámos connosco a sabedoria e a história de quem viveu o amor com tempo. Depois da cerimónia, fomos almoçar a um sítio especial e a avó recebeu-nos com flores colhidas por ela mesma, um gesto que nunca iremos esquecer. Terminámos o dia com um jantar num hotel que rapidamente se tornou simbólico para nós.
Fizeram alguma celebração simbólica durante a lua-de-mel ou optaram por algo mais íntimo?
Vivemos um dos momentos mais especiais da nossa vida e até agora tínhamos guardado só para nós. Não foi uma cerimónia tradicional, mas foi exatamente o que imaginámos durante anos. Vestimo-nos um para o outro com toda a intenção e emoção do momento. A vista, a música ao vivo e aquele silêncio cúmplice criaram a atmosfera perfeita. “Foi um momento só nosso, vivido com verdade, beleza e intensidade.” A Rita usou um vestido criado ao detalhe para essa ocasião, e tudo parecia alinhar-se com aquilo que sentíamos. Foi uma celebração íntima, profunda e muito emocional. Hoje, decidimos partilhar essa memória pela primeira vez através da Zankyou com o mesmo carinho com que a vivemos.
Onde encontraram inspiração para o ambiente e o estilo desta produção?
A inspiração veio de um lugar que nos é muito especial: o Grande Real Santa Eulália. Queríamos algo intemporal, luminoso e com aquela energia de praia que nos representa. A equipa criativa guiou-nos com sensibilidade e soube interpretar exatamente a nossa essência sofisticada mas simples, elegante mas autêntica. “O que imaginámos encontrou tradução perfeita nas imagens finais.” O styling, as cores, a luz e a atmosfera foram pensados ao detalhe e tudo encaixou naturalmente. Sentimos que o resultado reflete não apenas o nosso estilo, mas também o nosso percurso enquanto casal.
Que fornecedores fizeram parte deste projeto tão especial?
@grande_real_santa_eulalia — venue; @jemure.couture @evalendel — dress; @zolfclothes — suit + shoes; @kantovick — makeup & hair; @pauloremediosfotografia — photography; @pedrobgomesfilms — video; @edelweiss_cakes — wedding cake; @aura.rentals — table set up; @bcplanning_rentals — rentals; @lalicefiori — flowers; @alma.atelierdesign — stationary; @trinbea — coverage event; @oh.weddings — planning
Bónus Zankyou
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