Ana Filipa & Daniel: o epítome de elegância num ambiente natural por João Medeiros

Deslumbre-se com este casamento inspirador captado por João de Medeiros e inspire-se para o seu grande dia!

Ana Filipa e Daniel, um casal que trasmite a maior das elegâncias, decidiram regressar ao país onde se conheceram para comemorar o expoente máximo do seu amor: o seu casamento. Assim, Portugal, e mais concretamente Guimarães, abriu as suas portas para receber esta paixão, os noivos e os seus convidados. João Medeiros, através do seu talento e técnicas incomparáveis, narra-nos este dia mágico e riquíssimo em glamour.

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Foto: João Medeiros

Como se conheceram?

Somos os dois do Porto e foi nessa cidade que nos conhecemos e começámos a namorar. Actualmente, trabalhamos e vivemos em Londres e planeamos o nosso casamento em Portugal à distância. Resolvemos praticamente todos os aspectos através de e-mail e telefonemas. Isto acrescenta algumas dificuldades e também ansiedade, pois é sempre bom contacto presencial mas no final tudo correu como queríamos.

Como foi a organização do casamento? Seguiram alguma tradição?

Para organizar o casamento, decidimos dividir as diferentes tarefas entre os dois. Cada um ficou encarregue das que se sentia mais confortável e de que gostava mais. Eu organizei a decoração, a escolha do fotógrafo, convites, aspectos legais. Paralelamente, o Daniel ficou encarregue da música, catering e convidados.

A organização da decoração foi uma das escolhas mais marcantes, pois fui eu que fiz as flores do meu casamento. Na verdade, algo inesperado aconteceu com as flores do meu casamento: Decidi que queria ser eu a fazer os arranjos florais do meu casamento. Desde pequena sempre foi uma grande capacidade minha que era elogiada pelos meus familiares. Sempre que chegava à quinta da minha Avó, corria para mudar os arranjos florais e escolher as mais variadas opções do jardim. A Páscoa e o Natal eram o ponto mais alto das minhas decorações florais enquanto criança e adolescente.

Porém, sendo eu a noiva não poderia usar flores naturais, uma vez que isso iria fazer com que na véspera estivesse cheia de trabalho. Assim, pensei em comprar flores artificiais, mas todas as opções que encontrei eram demasiado artificiais, sem alma. Comecei pesquisas online e encontrei blogs que ensinavam a fazer flores de tecido. Experimentei e comecei a ter resultados interessantes e quando dei por mim já estava a fazer as flores para o meu cabelo, para o meu bouquet e para as meninas das flores… Rapidamente me apercebi que este era o projecto criativo que sempre sonhei. Hoje em dia tenho uma pequena empresa de flores de cetim para acessórios de cabelo de noivas e para arranjos florais artificiais. Chama-se The Elephant's Journey, o mesmo nome de um livro de Saramago que eu estava a ler na altura.

Qual a escolha mais difícil e mais fácil? Como foi a escolha do fotógrafo?

A escolha mais demorada foi a banda. Para mim, os dois aspectos mais importantes de uma festa de casamento são dois: Catering e Música. Um casamento pode ter a decoração mais espectacular e o espaço ser encantador, mas se o serviço de catering e a música não for à altura nenhum dos convidados se sentirá satisfeito. No fundo, tudo se remete à pirâmide das necessidades de Maslow: se as necessidades básicas não estiverem satisfeitas não poderemos partir para as seguintes.

Escolher a banda foi complicado pois é difícil escolher um estilo musical que possa agradar a todos os convidados. Tentámos ser o mais eclécticos possível na escolha musical, tendo em conta as faixas etárias dos nossos convidados. Assim, dedicamos muito do nosso tempo a criar uma playlist para ser usada durante o cocktail. Escolhemos algumas músicas que sabíamos que os nossos convidados gostam, hits dos anos 70 para a família e hits dos anos 90 para os nossos amigos.

A decisão mais fácil foi escolher o Parque da Penha para a cerimónia civil e para o copo dágua. Este sempre foi o espaço de eleição para o nosso casamento, pois sempre fomos recebidos em casamentos de amigos no Parque da Penha com um excelente serviço de catering e grande atenção a todos os detalhes.

Outra escolha igualmente fácil foram as alianças e os meus brincos.Escolhemos a marca Monseo, que é do Porto, com quem já trabalhei e que acompanho há vários anos.Toda a equipa é extremamente profissional. Conseguem de imediato perceber as nossas necessidades e expectativas durante o aconselhamento ao cliente e isso torna toda a experiência em algo especial e pessoal.

Também foi muito fácil para mim escolher a Helena Almeida Make Up e o Rui Rocha Hairstylist para tomarem conta de mim pois trabalhávamos juntos nos bastidores da moda em Portugal. Eles são muito profissionais e conseguem dar à maquilhagem e cabelo da noiva um ar simples, mas requintado para que esteja ainda mais bonita.

Em relação à escolha do fotógrafo, eu escolhi o João de Medeiros por portfólio em pesquisa online. O casamento estava agendado para o fim da tarde, por volta das 16.30, por isso eu tinha a noção que a luz natural iria desaparecer logo no início da festa. Grande parte da festa iria acontecer com a luz de velas e iluminação muito reduzida. Assim quando analisei o portfólio de fotógrafos de casamento no Porto queria encontrar alguém que conseguisse capturar movimento com baixa iluminação sem recorrer a flash. Quando vi o portfólio do João fez-me lembrar fotografia documental e até mesmo fotografia de cinema. Isso agradou me muito. O resultado foi como esperei e as fotos conseguem transmitir a exacta luz da nossa festa bem como o ambiente emocional.

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Foto: João Medeiros
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Foto: João Medeiros

Tiveram ajuda?

Sim claro. A Sandra Azevedo do Parque da Penha foi a nossa Wedding Planner. É muito importante ter alguém que tenha muita experiência a organizar casamentos, pois só eles nos podem acalmar quando surgem as mais variadas questões na organização e podem dar exemplos de como resolveram a questão noutros casamentos.

Qual o tema do casamento e onde foram buscar inspiração? Consultaram Blogs, revistas? 

As referências que tive foram de casamentos dos anos 20/30. É uma época da história da arte e da moda que me fascina muito, visto que rompeu com o classicismo das épocas vitorianas e criou um estilo mais descontraído, mas muito sensual, agitado e romântico. Foram anos de grandes festas, de quebra de tabus, da emancipação da mulher. Tudo isto sem perder o charme, classe e glamour. Para mim este é o estilo certo para uma festa.

Criamos o nosso casamento como se fosse um cocktail de fim de tarde. A cerimónia civil também foi no Parque da Penha pelo que a festa arrancou imediatamente no fim cerimónia.

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Como foi o grande dia?

Foi um dia bastante eufórico, tudo passou muito rápido mas eu diverti-me muito. Muito mesmo. Não estava preocupada em seguir protocolos convencionais. Há muitas regras para os noivos numa festa de casamento, se seguirmos todas as regras não usufruirmos da festa. Jantei descansada e dancei a noite toda. É impossível pensar que conseguimos estar com todos os convidados. A minha festa tinha 180 convidados e planeamos tudo para os agradar. Mas não conseguimos estar com todos no dia. Isso é algo que os noivos devem saber à priori que irá acontecer para evitar sentimentos de falha.

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Se pudessem, mudaríam algo?

Talvez mudasse o início da cerimónia para as 15.00. Marcámos a cerimónia para as 16.30 e quando acabamos as fotos com todos os convidados já era hora do jantar. Como tudo foi realizado no mesmo espaço conseguimos usufruir do catering do cocktail enquanto tiramos as fotos, mas perdemos essa parte da festa quase na totalidade.

Lua-de-mel?

Escolhemos a Ásia para a Lua-de-mel. Viajamos para Singapura, Malásia e Tailândia. Foi a primeira vez que estivemos na Ásia e adorámos. Especialmente a Malásia por ser um país que reúne grande parte das culturas asiáticas. No mesmo país é possível encontrar grande presença da cultura malaia, chinesa, indiana, muçulmana. É uma boa escolha para quem procura um destino exótico mas com pouco turistas. A Malásia em relação a Tailândia tem muito menos turistas e é mais autêntica evitando a ocidentalização para cativar turistas.

Fornecedores:

Espaço: Parque da Penha | Wedding Planner: Sandra Azevedo para Parque-da-Penha | Fotógrafo: João Medeiros & Pamela Leite | Vestido: Valentino Tissus em Avenida Sete |  Sapatos: Michael Kors | Make-up: Helena Almeida Makeup |  Hairstylist: Rui Rocha | Fato: Anthony Sinclair - Mason & Sons | Alianças & Brincos: Monseo Jewels Flores, cabelo & Bouquet: The Elephant's Journey | Banda: SambaRockClube | Dj: Estudio Trinta i3 

Contacte com as empresas mencionadas neste artigo

Monseo Jewels Joalharia e bijuteria
Parque da Penha Quintas casamentos
Helena Almeida Maquilhagem noivas

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