Noivos de Portugal, hoje as minhas palavras são para vocês! Nada temam!
“A felicidade encontra-se em momentos como este” – e o noivo, o Cristiano, é o protagonista da história de hoje. Eu e a noiva, a Andreia, conhece-mo-nos pelas andanças do Universo dos casamentos – um Universo em constante movimento, eu garanto. Sempre soube que ela estaria lindíssima, o respectivo marido, claramente, também e depois bum! Além do casal lindíssimo, a deliciosa surpresa! Um noivo de calções, M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! (Cristiano, perdoa-me mas apesar de tudo, o meu marido continua a ser o noivo mais bonito e o marido mais bonito!..)
Voltando aos calções, a verdade é que eu não resisti! Eu tive de perceber o que levara o Cristiano a tomar uma posição deste género e principalmente o tipo de peripécias que certamente encontrou pelo caminho. Uma experiência relatada pela Andreia, que fará as vossas delícias!
“Um mês e meio antes do casamento, o noivo tinha já escolhido um fato – o tradicional fato preto, camisa branca e papillon. Nunca tive intenção de ver o fato do Cristiano. Queria sentir a emoção de o ver pela primeira vez, assim como ele por certo sentiria, quando me visse. Sempre que lhe perguntava qualquer coisa sobre o fato… Bem, quando fomos à procura do sapato perfeito, fui com ele e com a minha sogra. Ele experimentou-o mas era apenas um fato… Aquele fato que supostamente qualquer noivo veste quando casa. Ele sempre disse que um dia, quando casasse, casaria de calções e havaianas! Recordei-o disso – não das havaianas – e aí, aí sim, começou a nossa saga!.. O tipo de sapatos que queríamos não combinavam naquele tecido e aquelas calças pretas… Mesmo que mandássemos cortar, iriam ser sempre uns calções demasiado clássicos.
Encontrados os sapatos, a demanda tornou-se na verdadeira caça ao tesouro: um novo fato. E nunca, nunca pensamos que seria tão difícil! Na loja, onde inicialmente o Cristiano comprou o fato, quando dissemos que queríamos trocar para um fato de calção, perguntaram-nos se estávamos a gozar!.. Dirigi-mo-nos a mais lojas, e quando falávamos em fato de noivo de calção, sentia-mo-nos E.T.’s. Em todas, existiam calções sim. Diferentes dos casacos!
Numa das últimas lojas que visitamos, disseram-nos que isso era demasiado para Portugal. Coisa de desfile. Cá não havia. Só se fosse na Zara, já que afinal modas e modernices são com eles. E assim, acabamos nós na Zara. E mais uma vez fomos confrontados com um calção e um blazer diferente – disseram que nunca tiveram lá algo que fosse igual, dentro do género!
Então, o Cristiano, viu um fato no manequim, gostou dele. Vestimos, calçamos os sapatos… Subimos uma das pernas da calça e estava top! Nessa altura percebemos que era das poucas alternativas que tínhamos e principalmente a mais rápida – estávamos a um mês e pouco do casamento! Chamamos uma das funcionárias e pedimos para cortar a calça em calção. Dois colegas, medidas, ajustes. De cada vez que voltávamos, levantava-se um sururu! O noivo de calções!..
Tivemos que ir lá três vezes – o arranjo não estava feito, outro arranjo, a procura das calças (sim, as calças!)… Falamos com o padre que iria celebrar o nosso casamento, e ele achou por bem, que o noivo deveria usar umas calças. A paróquia não era a dele, logo, terceiros poderiam entender tal como um desrespeito.
Do fato inicial, mantivemos a camisa. E agora sim, assim sim! O meu noivo estava pronto para casar!
No carro, estavam escondidos os calções e a caminho do copo-de-água, sob a protecção do tule do meu vestido, o Cristiano passou a ser o noivo que sempre sonhou ser. Foi super engraçada a reacção dos nossos convidados! Do género… Eu acho que vi o noivo de calças!.. Foi preciso chegar aos 60 anos para ver um noivo de calções!
Esta foi uma das melhores decisões que tomamos: não ceder a pressões e seguir o nosso estilo.”
Depois de lerem o testemunho do Cristiano e da Andreia – fez as vossas delícias ou não? Tudo está bem, quando acaba bem!.. – eu disse que as palavras eram para os meus noivos não disse? Bem, são mesmo!.. Vocês não são uma maioria. Vocês são vocês, na vossa individualidade, na vossa personalidade. O poder de decisão é vosso! O poder de serem quem são!
E não pensem que o Cristiano é um exemplo único! Porque não é! Querem ver?
Depois destes claros exemplos de charme, minhas queridas noivas, mesmo que eles queiram casar de havaianas, dêem-lhes a mão e sigam-nos. Um noivo bonito é aquele que se sente feliz no seu próprio papel e não naquele que alguém desenhou para ele!..
E por último, apesar da, de certa forma, algo infeliz experiência do Cristiano e da Andreia, a Zankyou Magazine confia inteiramente nos seus recomendados, e de reconhecido valor, profissionais. Vivam os noivos de passerelle com a Prassa – Noivos, a Isabel Ribeiro Atelier – Noivos, a Byagio – Alfaiataria e a Antoniu’s!
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