O amor é cego. Em algumas ocasiões é tão cego que perdemos a noção da realidade. O seu poder é tão grande que altera o comportamento das pessoas, convertendo-as em pessoas diferentes, por vezes, até com excesso de açucar. Mesmo que às vezes seja divertido chamar nomes queridos e carinhosos à pessoa que temos ao nosso lado, existem muitas expressões que têm o potencial de levar as relações por um caminho menos bom. Hoje, damos-lhe algumas dicas para evitar chamar nomes mais doces que a casa de Hansel e Gretel ao seu companheiro ou companheira.
Tudo o que acaba em -inho
Se usar estas palavras num contexto de brincadeira, a sua utilização acaba por ter piada. Mas, se o assunto for sério e se chamar o seu companheiro ou companheira de “coraçãozinho” ou “amorzinho”, não é bonito! Qualquer palavra acabada em “-inho” que lhe venha à cabeça não lhe devia soar a intimidade. Manter a dignidade também é deste âmbito, pois o carinho não reside meramente nos diminuitivos. Procura uma alcunha mais apelativa e pessoal.
No fundo, todos nós já utilizámos algumas destas palavras em algum momento, como por exemplo, biscoitinho, bombomzinho, xuxuzinho, chocolatinho… Curiosamente, a maioria destes casos vêem acompanhados com o famoso “-inho“. As alcunhas carinhosas, por si, já conferem um doçura, agora imagine com este tipo de terminação…
Nomes de animais
Porque é que as pessoas gostam tanto de chamar os seus parceiros de passarinho, gatinha ou qualquer outro nome de animais? Não, não e não! Reduzir o nosso companheiro ou companheira a um animal não é muito bom, por muito bonito que possa soar, às vezes. De facto, quando se verifica este tipo de alcunhas existe um certo domínio por parte de um sobre o outro.
Referências aos traços físicos
Falamos de gordinha, morena, loira, gira, sexy… De facto, o ser humano possui uma imaginação muito fértil e arranja sempre algo físico para se referir ao seu parceiro ou parceira, de uma forma divertida. É verdade que em alguns momentos um “linda” cai sempre bem e sabe ainda melhor ouvi-lo, especialmente quando é espontâneo, no entanto não se passe: o seu excesso e a sua rotina não devem ser aliadas da relação.
Extrangeirismo
A sua namorada ou namorado não tem que suportar constantemente palavras como bambino, baby, amore, darling, mon amour ou ma chérie. Na realidade, não é nem inglês nem francês por isso não existe a necessidade de ir buscar palavras suas e deixar de parte a sua cultura portuguesa. Soltar uma ou outra palavra inglesa ou italiana de vez e quando não faz de si o poliglota que provavelmente gostaria de ser.
Coisas de crianças
Curiosamente, as relações implicam voltar atrás no tempo e convertermos-nos em bebés delicados. Bebé, bebecas, bebezinha, riqueza e tantas outras expressões infantis são perfeitas para acabar com a paixão e limitar a ternura. Quer subir a temperatura e entrar num clima com alguém a quem chama de bebezinho? A mania de infantilizar as relações são práticas que deveriam ser enterradas. Uma relaçao quer-se mais natural.
Alcunhas são uma forma de dar um toque especial à relação e ao seu parceiro ou parceira. No entanto, há que evitar os vocábulos que nos poderão fazer cair no ridículo quando utilizados de uma forma desproporcional.
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