Como organizar um casamento religioso em 5 etapas

Atualmente, os casamentos religiosos e civis só variam na cerimónia, uma vez que o copo-de-água, normalmente, segue os padrões habituais. No entanto, a cerimónia, e às vezes a festa, são determinadas por aspetos que mudam de acordo com o tipo de casamento. Neste artigo, explicamos-me como organizar um casamento religioso em 5 etapas, de forma eficaz.

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Foto: João Almeida

Atualmente, os casamentos religiosos e civis só variam na cerimónia, uma vez que o Copo-de-água, normalmente, segue os padrões habituais. No entanto, a cerimónia, e às vezes a festa, são determinadas por aspetos que mudam de acordo com o tipo de casamento.

Procedimentos à parte, há que desfrutar do grande dia em toda a sua plenitude, mas sem esquecer de cumprir os preceitos exigidos. Por isso, recomendamos que trate de tudo o que há a tratar, com a maior antecedência possível, para que possa aproveitar cada momento da preparação da vida a dois, sem stress. Neste artigo, explicamos-me como organizar um casamento religioso em 5 etapas, eficazmente.

Passo 1. Comece os procedimentos

Se decidiu casar pela Igreja, existem vários procedimentos que deve adotar, e que podem variar de acordo com a diocese. Primeiro, deve marcar uma reunião na sua igreja para saber mais sobre a cerimónia do casamento, e perceber quais os requisitos para poder celebrá-la. A capacidade de avançar com a celebração será avaliada com algumas perguntas que determinarão se estão reunidos, ou não, todos os requisitos necessários.

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No caso de casais em que apenas um dos membros é católico, o outro terá que ser batizado. Também pode tentar pedir uma dispensa deste procedimento ao pároco da sua igreja. Durante este processo, há igrejas que fazem questão que o futuro casal aprenda algo mais sobre o matrimónio perante a igreja católica e, como tal, alguns padres podem pedir reuniões adicionais ou que frequentem um curso de preparação para o matrimónio, antes do casamento. Este acompanhamento pode ser dado por um padre ou por um casal experiente escolhido pela paróquia. Os assuntos a abordar estarão focados em temas como a oração, o significado do casamento e dos papéis sacramentais.

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Passo 2: Prepare os documentos necessários

Deve-se pedir a instauração do processo de casamento à conservatória do registo civil. E para que este procedimento não envolva qualquer tipo de stress, recomendamos que o faça com alguns meses de antecedência. Depois basta escolher a modalidade do casamento: civil, católico, ou de outra religião, e também a modalidade de regime de bens que pretendem ter: comunhão total, separação ou comunhão de bens adquiridos. Se não definirem o regime de bens à partida, a opção por defeito será a de comunhão de bens adquiridos.

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Para tratar do pedido basta apresentar o Cartão de Cidadão e a certidão de nascimento de cada um. No caso de um de vocês ser estrangeiro, também será necessário o passaporte e o título ou autorização de residência. Se algum dos dois já tiver sido casado antes, terá também de apresentar o certificado de casamento e toda a documentação inerente ao antigo matrimónio. No caso de viuvez, além da certidão do casamento anterior será ainda necessário apresentar a certidão de óbito do cônjuge falecido.

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Em relação aos documentos solicitados pela Igreja:

Vai precisar da certidão de batismo da noiva e do noivo. Há padres que aceitam que apenas um elemento do casal seja batizado, outros exigem, além do batismo, a primeira comunhão, para uma maior preparação para a cerimónia do casamento. A vantagem de tratar de tudo com antecedência é que caso um dos dois não reúna os requisitos, podem tratar de tudo atempadamente, e estar preparados para a iniciação à vida comum.

Os membros da sua família também devem apresentar a identificação, principalmente o padrinho e a madrinha, caso não correspondam aos pais de ambos. Os estrangeiros devem apresentar o passaporte.

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É importante também apurar qual é a igreja correspondente ao seu local de residência. De facto, pode também casar num local longe de sua residência e, portanto, longe da sua diocese, mas nesse caso terá que descobrir a qual pertence a paróquia escolhida e perguntar ao padre.

Quanto aos casos especiais, devem ser notificados a tempo de realizar os procedimentos adequados, se necessário. Por exemplo, se um dos noivos for de um país que não pertence à União Europeia (os documentos no outro idioma devem ser acompanhados por uma tradução reconhecida pelo notário), e se qualquer uma das partes não é católica, por exemplo.

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Passo 3: Escolha a paróquia ou uma alternativa

A maioria dos casamentos religiosos ocorre nas paróquias locais dos noivos, embora também seja costume que, se ambos pertencerem a locais diferentes, a noiva e o noivo se casem na igreja onde nasceu a noiva. E, felizmente, dentro dessa limitação, existem diversos espaços possíveis para casar, como paróquias, altares fora das igrejas, catedrais, capelas, etc...

Mas um casal pode casar-se ao ar livre? No campo, na praia, nos jardins... Depende da Diocese e da autorização do Bispo da Diocese, que julgará a conveniência da celebração das circunstâncias que surgirem.

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Em princípio, não haverá problema, mas as restrições do passado e a tradição de alguns padres geraram um estigma que sobrevive e faz com que muitos sacerdotes rejeitem essa possibilidade. Felizmente, os padres mais jovens estão muito mais recetivos a isso.

Se o padre da igreja escolhida se recusar a fazer o casamento dessa maneira, pode sempre fazê-lo dentro de uma igreja e combinar o casamento com uma cerimónia simbólica ao ar livre, após a cerimónia religiosa. Não é a melhor solução, mas é uma possibilidade, principalmente se encontrar essas objeções.

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Passo 4. Escolha o vestido de noiva certo

Não é que haja restrições quando se trata de escolher o vestido num casamento católico, mas é verdade que um pouco mais de modéstia e descrição são recomendados para os casamentos católicos, comparativamente aos casamentos civis, abertos a novas experiências. Mesmo assim, não há necessidade de renunciar à sensualidade e à expressão das formas femininas.

Tente evitar decotes muito pronunciados, como V profundo ou aqueles que se abrem excessivamente nas costas, bem como vestidos curtos. Não é obrigatório que use apenas um vestido de corte de princesa, mas há outros vestidos, muito menos volumosos e mais sexy que podem se encaixar bem, sem sair do protocolo da Igreja.

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Obviamente, a época do ano também será vital para determinar o tipo de vestido, já que, há que ter em conta as altas temperaturas do Verão e o frio do Inverno. Depende de muitas circunstâncias.

O véu é um dos elementos que melhor complementa o vestido, num casamento católico. Demonstra sofisticação e um certo respeito pelas tradições, ao mesmo tempo em que faz com que se sinta bonita. No entanto, essa modéstia é mais reservada ao momento da cerimónia, podendo abdicar de tudo isso durante o banquete e a festa. Isto implica o uso de um segundo vestido, como é feito em muitos casamentos.

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Passo 5. Deixe-se levar durante o resto do casamento

Embora seja verdade que os casamentos religiosos têm mais regras, embora alguns deles não sejam escritos e sejam feitos por mero protocolo, há ocasiões em que o casamento adota um caráter geral, onde religiosos e civis se comportam exatamente da mesma maneira.

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Quando deixar o local que escolheu para a cerimónia, seja uma igreja ou jardim, o seu casamento deve ser uma festa onde todos os seus sonhos se realizam. Por isso, desfrute! Recomendamos que contrate os fornecedores mais adequados, de acordo com o seu estilo, sem remorsos. Nada disso está em desacordo com o protocolo de um casamento religioso. Então, aproveite o que a faz feliz. Afinal, é o seu casamento!

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Se quiser conhecer todas as regras de etiqueta associadas à celebração do casamento, carregue no play e siga os nossos conselhos!

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