
“Com a minha família ou com a tua?” – esta é a grande pergunta dos casais quando se aproxima o Natal! Se enquanto namoraram – apesar de que vão namorar sempre! – dividirem-se era a circunstância normal, bem, agora tornar-se-á um bocadinho mais estranho se mantiverem a “tradição”. Por isso, esta é uma pergunta que pode transformar-se na chatice do século entre o casal. E não, muitas das vezes, não é fácil gerir as próprias emoções, as dos pais, dos sogros e da restante família – que expectante pergunta durante semanas a fio se afinal já decidiram onde vão passar o Natal! (Tal como pergunta quando começam a pensar no herdeiro… Mas adiante!)
A primeira coisa da qual não se devem esquecer é que ambos são uma família! Que está inserida em, pelo menos, mais duas, cada um pela sua parte, mas que ainda assim não deixa de ser uma família una! A segunda coisa é que esta questão é delicadíssima e exige ser tratada como tal. Por isso deixo-vos com alguns conselhos para lidarem da melhor forma com o tema “o nosso 1.º Natal enquanto casados”!
♦ Falar mal do tio que oferece meias com raquetes ou da prima rabugenta, não é aceitável: referir estes pequenos detalhes, mesmo quando a conversa sobe de tom, não é simpático, correto ou sequer compreensível! Não vai acrescentar nada à vossa decisão e, bem pelo contrário, tornará a situação mais difícil do que efetivamente é. (P.S.: se o cônjuge apontar por ele mesmo esses “defeitos”, ótimo. Mas ele pode!)
♦ Ceder é normal e não mata ninguém: um casamento saudável é feito, no dia-a-dia, de pequenas cedências. E na generalidade, a resolução de compromisso passa por um “tudo bem, este ano passamos o Natal com os teus pais e no próximo ano, com os meus”. Não dói, não custa nada e evita discussões prolongadas, sem fim à vista, chatas de morte!
♦ Encarar com naturalidade que as famílias são diferentes e, por isso, as celebrações e rituais também: é meio caminho andado para que a perspetiva de passar o Natal com a família do outro – que é vossa também – não seja tão “assustadora”. Recebam as diferenças de braços abertos e façam por serem parte da festa!
♦ E por último, se nada disto funcionar ou ajudar: sugiram às vossas famílias que se juntem a vocês na vossa primeira receção de Natal, em vossa casa: é fácil, é rápido e bye bye problemas!
E então, preparados para o Natal? Para as rabanadas, a aletria, o bolo-rei e os formigos? Por amor de Deus, digo eu, que ele chegue depressa!
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