Dúvidas antes do casamento: como será viver a dois?

Dos temas que os leitores da Zankyou nos propuseram, havia dois tão próximos um do outro que não resisti a abordá-los juntos. A questão que une estes dois temas é a da individualidade dos elementos do casal.

Dos temas que os leitores da Zankyou nos propuseram, havia dois tão próximos um do outro que não resisti a abordá-los juntos.

Os temas são “será benéfico viver sozinho antes de viver a dois, ao invés de passar diretamente da casa dos pais para a casa do casal?” e “viver a dois depois de muito tempo a viver sozinho”. A questão que une estes dois temas é a da individualidade dos elementos do casal.

Um dos sinónimos de casamento é união. E, à volta da palavra união, sobretudo no contexto do casamento, flutua uma ideia que pode ser a destruidora da vida em conjunto: a ideia de que união significa deixar de haver individualidade.

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Sabe aqueles pendentes ou porta-chaves compostos por duas partes que se juntam para formar um coração? Cada uma das metades é abstrata – não tem significado sozinha. Apenas o ganha quando se junta à outra metade. Esta é a imagem que pode minar o casamento: a de que o significado só existe quando estamos juntos.

O desafio lançado pelos leitores da Zankyou é quase o oposto: como juntar duas individualidades valiosas e únicas sem perder significado? Quase como se cada um tivesse um pendente com a forma de um bonito coração que quer encaixar no do outro, mas quando os juntam ao invés de ganharem, perdem significado: os dois juntos não representam uma forma conhecida…

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Nas duas situações sugeridas pelos leitores estão implícitos dois medos que podem bloquear a descoberta deste novo significado. Vamos olhar de frente para esses medos para, de seguida descobrir como lidar com eles.

Medo nº 1: “se eu não viver sozinho não vou saber quem sou e por isso não saberei levar a minha individualidade para o casamento”.

Medo nº 2: “se eu viver sozinho muito tempo a minha individualidade será demasiado “forte” para que eu aceite as características de outra individualidade”.

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De certeza que já se identificou com um dos medos. E agora, o que fazer com ele? Colocar uma boa pergunta pode ser um excelente ponto de partida. Se escolheu o medo nº 1, pergunte a si mesmo: “como posso levar para o casamento as características e dons que me tornam único e me distinguem das outras pessoas?”. Se o medo nº 2 é mais a sua cara, pergunte-se: “quais são as características da pessoa que escolhi para companheira, que podem tornar-me uma pessoa melhor?”

Lembre-se que não existe um caminho único: qualquer dos caminhos que escolher terá ganhos e perdas. Saber apreciar e vivenciar as especificidades do percurso que escolheu é a parte divertida!

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