O bouquet de noiva: origem e tradições

Tudo o que envolve a tradição do matrimónio está envolto de histórias e controvérsias. Neste artigo, trazemos-lhe a origem dos bouquets... Ou melhor, as possíveis origens do bouquet

O bouquet de noiva: origem e tradições
Créditos: Mary Me - Eventos ®
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A origem do bouquet de noiva é muito incerta, porque nenhuma das teorias é comprovada. Apesar de existirem muitas controvérsias sobre o tema, algumas das histórias ganharam força. Resta saber se foi pela sua veracidade ou originalidade.

Tradições romana e grega

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Uma das principais teorias afirma que a tradição do bouquet remonta aos tempos das antigas civilizações romanas e gregas. Na primeira, diz-se que no dia do casamento das filhas, as mães romanas ofereciam-lhes ramos de flores, para que estas levassem bons perfumes à nova vida de casada.

Já na teoria que defende que o bouquet nasceu na Grécia Antiga, as noivas teriam que oferecer flores como forma de honrar a deusa Hera, a noiva de Zeus. O bouquet também servia para espantar o mau olhado, segundo Alan MacFarla, antropólogo e historiador de Cambridge. O ramo era composto por ervas aromáticas que, de acordo com os crentes, espantavam os maus espíritos. Noiva e noivo chegavam mesmo a usar coroas de louro ou colares de alho para o mesmo efeito. Na Grécia antiga, o alho também era colocado nos ramos para atrair boas vibrações e afastar a inveja das rivais ou das solteiras que ainda não conseguiam marido.

Aos poucos, as ervas (e o alho) foram cedendo lugar às flores, consideradas símbolos de fertilidade. No final da cerimónia de casamento, as noivas atiravam os seus bouquets, para serem agarrados à sorte pela próxima sortuda a casar.

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Foto via CRACHÁ – Wedding Agency

Idade Média

A Idade Média popularizou o uso das flores de laranjeira, entre as classes mais favorecidas, por serem consideradas portadoras de boa sorte. Hoje, estas flores ainda são um clássico, sempre bem-vindas em qualquer boda.

E foi precisamente na Idade Média que nasceu uma das teorias mais bonitas, pela sua naturalidade. É que naquela época, a noiva fazia o percurso a pé até a igreja e, no caminho, ela ia recebendo flores e ervas de quem quer que fosse, ao mesmo tempo que lhe desejava votos de felicidade e boa sorte. Assim, quando a noiva chegava ao altar, já tinha o seu bouquet formado. De facto, não seria nada mal pensado adotar este modelo. Poupava-lhe imenso trabalho. Não acha?

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Foto: Edgar Dias Photography

Europa: o berço da moda

Foi na Europa que os bouquets foram mais bem recebidos. De tal forma, que se tornaram tradição em qualquer casamento, mal foi lançada “a moda”. Os arranjos começaram a conquistar uma certa sofisticação e as noivas passaram a optar por flores exóticas. Na época Vitoriana, no século XIX, era inapropriado falar-se abertamente sobre os sentimentos. Por isso, as noivas usavam os bouquets para transmitir uma mensagem, através das flores. Elas sentiam que, com a tal “linguagem das flores”, conseguiam transmitir, mesmo que indiretamente, como se sentiam. Pela sua cor ou forma, estas podiam traduzir um sentimento. Cabia ao recetor decifrá-las. Por exemplo, as tulipas são uma autêntica declaração de amor ao noivo e as Margaridas representam a inocência e a virgindade. Já o cravo amarelo significa o desprezo e os cravos variados a rejeição. Será que alguma noiva teve coragem de os inserir no bouquet?

Sugerimos que comece já por conhecer o significado das flores e faça um bouquet que lhe “diga” muito.

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Foto via Fashion Moments

Independentemente da sua origem, atualmente o ramo da noiva desempenha um papel fulcral no casamento. É um acessório que se deve adaptar ao gosto da noiva, às características da cerimónia, ao vestido, aos sapatos, ao penteado, ao véu, à maquilhagem… A tudo. Só o hábito de a noiva atirá-lo para trás das costas para uma das convidadas o apanhar é que parece não mudar. Afinal, é sempre motivo de brincadeira imaginar quem será a próxima a dar o nó!

Casamento noturno ou diurno?

E os bouquets também devem obedecer a algumas regras. É o caso dos casamentos noturnos e diurnos. Tal como a indumentária da noiva, este deve variar conforme a hora da cerimónia.

Nos casamentos, durante o dia, sobretudo ao ar livre, deve optar por ramos leves, não muito grandes e compostos por flores campestres ou bastante coloridas, como os lírios, as gerberas, os girassóis, as margaridas.

Já nos casamentos que decorrem de noite e dentro de portas, os bouquets podem ser mais sofisticados, mais luxuosos, maiores e de cores mais fortes, com acabamento em tecido ou até mesmo pedrarias.

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Biju Bouquet

Silhueta da noiva

Sabia que a altura e peso da noiva também têm influência no bouquet que deve escolher. As mulheres altas e esguias ficam lindas com peças compridas, tipo cascata. As mais baixas e roliças, ficariam lindas com algo mais redondo, com aro, por exemplo.

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Créditos: a pajarita

Como vai casar, é muito normal que tenha interesse em perceber a origem de tudo o que tenha a ver com a tradição dos casamentos, incluindo o uso dos bouquets. Por isso, não só a brindámos com este texto, como ainda lhe damos acesso a outras descobertas interessantes!

 

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